quinta-feira, 25 de março de 2010

A luz da reflexão... (hora do planeta)


seres pensantes vivem por anos, décadas, gerações...
há os que se dizem politicamente modernos, corretos, inteligentes...
que adoram ser descolados, blogueiros, festeiros, reservados...
tendo amigo ou isolados...
seres donos de minutos de reflexões.
dia 27/03/2010 aproveite e reflita com o mundo !
reserve
60 minutos do seu dia para se desligar...
e desligar tudo ao seu redor.
geladeira, pc, tv, dvd...
aproveite e reflita sobre, Quem é você?
depois pense muito bem sobre, Onde você mora?
relacione.... Quem é você como morador ?
e descubra como o PLANETA precisa de VOCÊ !

Por Marco Brozzo

domingo, 21 de março de 2010

Eterna vida de uma Amizade

Foto: Marco Brozzo

A cada dia que passa vejo o que de fato é Aprender. Ontem foi um dia desses que se aprende muito.
Eu aprendi a ser sincero e não deixar de falar nunca o que sinto, deixando o medo de lado.
Medo de decepcionar pessoas, medo de magoar, medo de ser sincero.
Pois era assim que ele era.
_

Ele era um menino moleque, que gostava de abraçar e tocava ao falar. Em seu eterno e gigantesco sorriso no rosto, brincava, alegrava e falava.
Falava de seus amores, de suas dores, das suas cores.
Cores com tons de filhos, de pai menino e de menino homem que de poucos mas bons amigos, fazia sua vida.
Seu nome era Junior, meu amigo mala ! (rs)
Quando avistava de longe eu fala - Vixe ! Lá vem o Junho !
E ao escutar seu nome, seu sorriso abria. Junto aos seu braços que nos amarrava em um coração gigantesco, que permitia chama-lo de "AMIGO".
De pequenos meninos, se fazia nosso clube do bolinha.
Na Rua Dama da Noite, se juntavam aqueles meninos que hoje tentam ser homens, mais antes só sabiam brincar. Brincar da Barra, de super-nintendo, de andar nos muros.
Meninos puros que se escondiam ao ouvir os gritos de seus pais com tom de raiva, por suas travessuras.
Ele já era homem, tinha que ajudar a limpar o quintal, lavar a área, afinal não era filho.
Foi o menino mas sem mãe que eu conheci. Mas de tão bom conseguiu conquistar o coração de outras mães chamadas Terezinha, Nice, Maria, Rosa... Mulheres mães que choraram com o aperto da corda.
Corda que sufocou os sonhos e anseios de um menino que só queria brincar e brincava de ser feliz!
Esse era o Junior, hora aqui outra ali, mais sempre perto, brincalhão, bobão, Amigão !
Chorei ao ter que carrega-lo... Ao te que enterra-lo, em minhas lembranças, pois vê-lo sair do portão acinzentado, da casa branca, nunca mas.
Com ele sorri e sem ele chorei.
Hoje ele está lá ! Rindo dos bobos amigos que choram...

Por Marco Brozzo

quarta-feira, 10 de março de 2010

Aprendizado

CULTURA palavra forte que independente da forma utilizada é inclusiva, felizmente nos últimos tempos vem sendo utilizada de forma propositiva. Esse bem imaterializado em nossas mentes, ganha corpo e se desenha através de formas, se materializa por diversos e diversas. Homens, mulheres, mães, pais, avós e crianças, brasileiros que de geração a geração constroem a identidade de um povo.
Ritmos que se misturam e tradições que se cruzam, se entrelaçam, dançam entre sí ! Suportados e afirmados por uma raiz que vem de longe, do norte, do sul, do centro, de dentro de um país que é referido mundialmente como plúricultural, que ganha destaque mundial por sua rica e diversificada cultura, pois aqui nesse Brasil temos pessoas que acreditam em um sonho, o de ser Feliz !
Esse mesmo povo que sorri e que tentaram calar durante décadas, pintou a cara e foi as ruas ! Encontrou a força no diferente, nas ruas reivindicou o direito de ser plúri, lutou para ser de fato verde e amarelo. Mais não o mesmo verde e amarelo de um papagaio que foi criado pelo estrangeiro, e nem a mesma cor que se ver em um olhar sobre Bundas de Carnaval, ou sobre um desfile de carnes expostas ao comércio, que nem sempre é o da boa forma.
Esse povo lutou para ser Verde e Amarelo da cor do índio, da cor do som da guitarra elétrica de Dodô e Osmar, Verde e Amarelo da dança do negro, da cor dos cabelos estirado ou cacheados, das mão calejadas da seringa ou de candangos que em busca de um sonho ajudaram a construir esse país que ainda não tão justo, busca pelos direitos de dar o que é de direito, busca valorizar o que temos de mais rico, respeitando o que tivemos e mostrando com orgulho o que ainda temos.
Uma casa que teve portas e janelas reabertas depois que um cara que entrou na política para falar sobre a tal Cultura. Levou o olhar de quem foi expulso da sua nação, mesma nação que hoje lhe dá o poder para falar, cantar, mais ele foi além, assumiu ser cultura e fez, criou, democratizou, mostrou que não existe folclore, pois isso foi um termo criado para desvalorizar o que é a cultura de um povo e também deixou claro que para falar de cultura não é preciso ser velho, ter lido mil livros, ou ser chamado de intelectual. Para falar de cultura ou fazer cultura basta apenas, se reconhecer como uma pequena célula que juntamente com outras movem esse pluricorpo chamado Brasil.

Viva a cultura !

Por Marco Brozzo

um espaço meu...