quarta-feira, 10 de março de 2010

Aprendizado

CULTURA palavra forte que independente da forma utilizada é inclusiva, felizmente nos últimos tempos vem sendo utilizada de forma propositiva. Esse bem imaterializado em nossas mentes, ganha corpo e se desenha através de formas, se materializa por diversos e diversas. Homens, mulheres, mães, pais, avós e crianças, brasileiros que de geração a geração constroem a identidade de um povo.
Ritmos que se misturam e tradições que se cruzam, se entrelaçam, dançam entre sí ! Suportados e afirmados por uma raiz que vem de longe, do norte, do sul, do centro, de dentro de um país que é referido mundialmente como plúricultural, que ganha destaque mundial por sua rica e diversificada cultura, pois aqui nesse Brasil temos pessoas que acreditam em um sonho, o de ser Feliz !
Esse mesmo povo que sorri e que tentaram calar durante décadas, pintou a cara e foi as ruas ! Encontrou a força no diferente, nas ruas reivindicou o direito de ser plúri, lutou para ser de fato verde e amarelo. Mais não o mesmo verde e amarelo de um papagaio que foi criado pelo estrangeiro, e nem a mesma cor que se ver em um olhar sobre Bundas de Carnaval, ou sobre um desfile de carnes expostas ao comércio, que nem sempre é o da boa forma.
Esse povo lutou para ser Verde e Amarelo da cor do índio, da cor do som da guitarra elétrica de Dodô e Osmar, Verde e Amarelo da dança do negro, da cor dos cabelos estirado ou cacheados, das mão calejadas da seringa ou de candangos que em busca de um sonho ajudaram a construir esse país que ainda não tão justo, busca pelos direitos de dar o que é de direito, busca valorizar o que temos de mais rico, respeitando o que tivemos e mostrando com orgulho o que ainda temos.
Uma casa que teve portas e janelas reabertas depois que um cara que entrou na política para falar sobre a tal Cultura. Levou o olhar de quem foi expulso da sua nação, mesma nação que hoje lhe dá o poder para falar, cantar, mais ele foi além, assumiu ser cultura e fez, criou, democratizou, mostrou que não existe folclore, pois isso foi um termo criado para desvalorizar o que é a cultura de um povo e também deixou claro que para falar de cultura não é preciso ser velho, ter lido mil livros, ou ser chamado de intelectual. Para falar de cultura ou fazer cultura basta apenas, se reconhecer como uma pequena célula que juntamente com outras movem esse pluricorpo chamado Brasil.

Viva a cultura !

Por Marco Brozzo

Um comentário:

  1. Gostei muito de ver o povo do norte nesta conferência. Todos unidos, falando a mesma língua. Estamos em sintonia!

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