sábado, 13 de junho de 2009

Rio Acre

















Uma cidade com nome de Rio e um Rio com nome de Estado.
Um rio de águas turvas, que fazem curvas e divide a cidade.
Águas que passam majestosamente em sua eterna e silenciosa viagem.
Um estado rico de histórias, trazidas e levadas por estas águas.
As embarcações traziam alegrias, riquezas e desgraças.
E levavam histórias de um pedaço de terra, que sonhava em ser país e lutou para ser estado.
Um rio que aos poucos some em meio às estações.
Em quanto inverno, estação chuvosa, vive !
Cheio, forte e soberano !
Amedronta quem mora em suas margens.
Arranca, invade e leva.
Procura respeito daqueles que o desrespeita.
Mas no verão quase some, fica frágil...
Como uma sensível Rosa, que se despetala ao tocar do vento.
Um rio que pede socorro... Parem !!
É esgoto, garrafa, pneu, até cachorro morto.
Todos que olham reclamam, mas não o amam.
Não amam o suficiente para ajudá-lo.
Esse é o Rio que quando criança, eu via botos nadando, pessoas pescando e crianças brincando.
Momentos de eterna nostalgia para um simples acreano...




Por Marco Brozzo

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